As operadoras logísticas concentram 12% do PIB, o equivalente a 20% dos custos de transporte e armazenagem no Brasil. São cerca de mil empresas e 2 milhões de empregos, segundo dados da ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos. Quais os principais desafios para 2024? Há espaço para crescer?
Quem responde é o especialista em Logística, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, há 20 anos no setor de logística emergencial B2B:
Qual o principal avanço da logística emergencial e o que esperar para 2024?
Marcelo Zeferino: A cada ano da última década temos nos deparado com alguma mudança disruptiva: pandemia, internet das coisas (IOT), blockchain e a inteligência artificial (AI), que se faz cada vez mais presente em nossa rotina. O grande ponto é saber utilizar essas mudanças e ferramentas para que favoreçam a produtividade do setor, beneficiando o consumidor final. Na logística emergencial, por exemplo, a inteligência artificial vem trazendo previsibilidade para o processo, com respostas cada vez mais rápidas. A AI nos fez repensar as perguntas, elevando a competitividade. A emergencialidade de cinco anos atrás é a rotina de hoje, a velocidade de entrega mudou e é necessário acompanhá-la.

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